sexta-feira, 9 de maio de 2008

SINTA-ME...


Sinta-me, e não tente resistir ao desejo que cala-te.
Ouça-me ao gorjear da aurora no infinito,
Vendo que teu último suspiro foi devido ao meu corpo
Que ressoa tua alma...

Pega-me,  jurando que teu amor não é um desatino,
Mas um soluço de quem nasce amando, revelando as cores:
De uma flor...

Beija-me, sentindo que teus quatros sentidos estão a suspirar sobre mim
E responde-me sem renegar a si mesmo: Se caso me deixaste hoje?
O amanhã para ti
Seria uma tortura por não querer o fim!
Sentindo falta de todos os meus traços, que foram descobertos por ti e que não se assemelham a nenhum outro, por possuir vários que fizeram um....

E hoje,
Falo-te que o amor que sinto por ti não é uma fantasia,
Mas sim a certeza de que a paixão percorre minha alma com o desejo de saudar
Uma fatalidade por preferir a morte a esquecê-lo...

“O tempo passa e as lembranças vão ficando na moldura do meu quarto...”

Fabíola Lopes

Um comentário:

valterpoeta.com disse...

Oi querida, vim retribuir a visita ao meu blog, gostei da sua forma de escrever, de maneira polida você constrói belas composições, parabéns e volte sempre.

Bjs